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Equipe de produção

DefesaVegetal.Net é um projeto da Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF)

Desenvolvido por Oxya Agro e Biociências. Informações: contato@defesavegetal.net

H.N. de Oliveira
Rehagro
José Garda

Imagens (clique para ampliar)

Ordem

Hymenoptera

 

Família

Braconidae

 

Sinonímias

Apanteles flavipes, Apanteles nonagriae, Apanteles flavatus, Apanteles (Stenopleura) simplicis

 

Alvo(s) biológico(s) autorizado(s) no Brasil

Diatraea saccharalis

 

Fase(s) em que ocorre o ataque

Larva

 

Identificação

Larvas no terceiro ínstar têm coloração branco-leitosa brilhante. Mede aproximadamente 3 mm de comprimento.

Os adultos são pretos e medem de 2 a 3 mm. Possuem corpo enegrecido. Pernas marrom-amareladas e asas hialinas.

As fêmeas são diferenciadas do macho por possuírem antenas menores que o corpo, mas ambos possuem o mesmo número de antenômero. Mesoderma comprimido dorsoventralmente. Tegumento amarelado. Disco do escutelo brilhante.

Os casulos são de massa esbranquiçada.

 

Bioecologia

Endoparasita gregário com desenvolvimento holometabólico.

Em 20 dias completa seu ciclo de vida.

Reprodução sexuada ou por partenogênese.

No Brasil, possui especificidade para Diatraea saccharalis.

Só completa seu ciclo de vida associado a seu hospedeiro.

Oviposita cerca de 60 ovos na hemocele da lagarta parasitada. A eclosão dos ovos ocorre depois de 3-4 dias. A larva do parasitoide vive três ínstares dentro do corpo do hospedeiro. 10-15 dias após a inoculação, perfura o tegumento da lagarta parasitada.

Quando sai do hospedeiro, tece um casulo e empupa dentro da planta hospedeira da praga.

A fase de pupa é de, aproximadamente, 6 dias.

Os adultos vivem por 34 horas.

Temperatura ótima para seu desenvolvimento é 25ºC.

Não matam imediatamente o hospedeiro, mas controlam a fisiologia dele enquanto internalizados.

As fezes, o material regurgitado, o sistema de galerias no caule e estímulos olfativos são utilizados para localizar o hospedeiro.

 

Sintomas

Hospedeiros parasitados normalmente morrem após saída do parasitoide ou tornam-se estéreis.

Depois que a vespa Cotesia flavipes oviposita na hemocele de D. saccharalis, ela não apresenta sinal evidente de que foi parasitada.

 

Produção e liberação em campo

Conforme bula do produto.

 

Eficácia

A infestação de broca-da-cana era em média de 8 a 10% da cultura e passou para 2%. Isso resultou em uma economia de, aproximadamente, 80 milhões de dólares por ano. A espécie C. flavipes é a que apresenta melhores resultados no controle de D. saccharalis na América.

 

Referências

Volpe (2009) - <http://www.fcav.unesp.br/download/pgtrabs/ea/m/3512.pdf>

 

Cruz (xxxx) - <http://panorama.cnpms.embrapa.br/insetos-praga/inimigos-naturais/parasitoides-de-lagartas/vespa-cotesia-flavipes-cameron-hymenoptera-braconidae>

 

CABI - <http://www.cabi.org/isc/datasheet/5951>

 

Pinheiro et al. (2010) - <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-46702010000600022>

 

Park (xxxx) - <http://pt.scribd.com/doc/25104677/Cotesia-Flavipes-CAMERON#scribd>

 

Uehara (2005) - <http://www.ffclrp.usp.br/imagens_defesas/06_06_2012__15_40_40__45.pdf>

 

Trevisan (2014) - <http://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/115611/000807020.pdf?sequence=1>

 

 

Elaborado por: Izabella Menezes

 

 

 

Cotesia flavipes