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Imagens (clique para ampliar)
Ordem
Hymenoptera
Família
Braconidae
Sinonímias
Apanteles flavipes, Apanteles nonagriae, Apanteles flavatus, Apanteles (Stenopleura) simplicis
Alvo(s) biológico(s) autorizado(s) no Brasil
Fase(s) em que ocorre o ataque
Larva
Identificação
Larvas no terceiro ínstar têm coloração branco-leitosa brilhante. Mede aproximadamente 3 mm de comprimento.
Os adultos são pretos e medem de 2 a 3 mm. Possuem corpo enegrecido. Pernas marrom-amareladas e asas hialinas.
As fêmeas são diferenciadas do macho por possuírem antenas menores que o corpo, mas ambos possuem o mesmo número de antenômero. Mesoderma comprimido dorsoventralmente. Tegumento amarelado. Disco do escutelo brilhante.
Os casulos são de massa esbranquiçada.
Bioecologia
Endoparasita gregário com desenvolvimento holometabólico.
Em 20 dias completa seu ciclo de vida.
Reprodução sexuada ou por partenogênese.
No Brasil, possui especificidade para Diatraea saccharalis.
Só completa seu ciclo de vida associado a seu hospedeiro.
Oviposita cerca de 60 ovos na hemocele da lagarta parasitada. A eclosão dos ovos ocorre depois de 3-4 dias. A larva do parasitoide vive três ínstares dentro do corpo do hospedeiro. 10-15 dias após a inoculação, perfura o tegumento da lagarta parasitada.
Quando sai do hospedeiro, tece um casulo e empupa dentro da planta hospedeira da praga.
A fase de pupa é de, aproximadamente, 6 dias.
Os adultos vivem por 34 horas.
Temperatura ótima para seu desenvolvimento é 25ºC.
Não matam imediatamente o hospedeiro, mas controlam a fisiologia dele enquanto internalizados.
As fezes, o material regurgitado, o sistema de galerias no caule e estímulos olfativos são utilizados para localizar o hospedeiro.
Sintomas
Hospedeiros parasitados normalmente morrem após saída do parasitoide ou tornam-se estéreis.
Depois que a vespa Cotesia flavipes oviposita na hemocele de D. saccharalis, ela não apresenta sinal evidente de que foi parasitada.
Produção e liberação em campo
Conforme bula do produto.
Eficácia
A infestação de broca-da-cana era em média de 8 a 10% da cultura e passou para 2%. Isso resultou em uma economia de, aproximadamente, 80 milhões de dólares por ano. A espécie C. flavipes é a que apresenta melhores resultados no controle de D. saccharalis na América.
Referências
Volpe (2009) - <http://www.fcav.unesp.br/download/pgtrabs/ea/m/3512.pdf>
Cruz (xxxx) - <http://panorama.cnpms.embrapa.br/insetos-praga/inimigos-naturais/parasitoides-de-lagartas/vespa-cotesia-flavipes-cameron-hymenoptera-braconidae>
CABI - <http://www.cabi.org/isc/datasheet/5951>
Pinheiro et al. (2010) - <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1984-46702010000600022>
Park (xxxx) - <http://pt.scribd.com/doc/25104677/Cotesia-Flavipes-CAMERON#scribd>
Uehara (2005) - <http://www.ffclrp.usp.br/imagens_defesas/06_06_2012__15_40_40__45.pdf>
Trevisan (2014) - <http://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/115611/000807020.pdf?sequence=1>
Elaborado por: Izabella Menezes