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Vip3A - importância das áreas de refúgio para preservação da tecnologia

08/06/2016

|

IRAC-BR

Pesquisa confirma a efetividade de áreas de refúgio para preservar a vida útil dessa tecnologia

 

O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho. A melhoria genética do milho por meio de técnicas de transformação genética das plantas tem sido uma grande aliada ao se tratar de controle de insetos-praga em campo.

 

A tecnologia de milho transgênico que expressa a proteína inseticida Vip3A de Bacillus thuringiensis (Bt) foi recentemente introduzido no Brasil para o controle da lagarta-do-cartucho do milho (Spodoptera frugiperda), broca da cana-de-açúcar (Diatraea saccharalis) e lagarta-da-espiga do milho (Helicoverpa zea).

 

As proteínas Vip3A são exotoxinas produzidas durante a fase de crescimento vegetativo de Bt, com modos de ação distintos das proteínas Cry que são produzidas na fase de esporulação, evidenciando um baixo potencial de resistência cruzada. Portanto, com a evolução da resistência da lagarta-do-cartucho para o milho Bt expressando as proteínas Cry1F ou Cry1Ab, o milho Vip3Aa20 tem sido uma das alternativas para programas de manejo da resistência.

 

Estudos recentes conduzidos na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ/USP), em parceria com a Syngenta, avaliaram o risco de evolução da resistência de S. frugiperda a Vip3Aa20 no Brasil.

 

Alta suscetibilidade a Vip3Aa20 e baixa frequência inicial do alelo da resistência foram constatadas em populações de campo de S. frugiperda. Foram selecionadas e caracterizadas uma linhagem de S. frugiperda altamente resistente a Vip3Aa20 em condições de laboratório, comprovando o potencial de evolução da resistência em condições de campo.

 

Neste estudo, lagartas resistentes sobreviveram em plantas de milho expressando Vip3Aa20 e geraram adultos normais e férteis. Contudo, foram verificadas alto custo adaptativo associado à resistência, com redução de aproximadamente 50% no número de descendentes gerados pela linhagem resistente, quando comparado ao de indivíduos suscetíveis. O cruzamento de indivíduos resistentes com indivíduos suscetíveis resultou em descendentes suscetíveis a milho Vip3Aa20 (padrão de herança recessiva da resistência), comprovando assim que a adoção de áreas de refúgio (milho não Bt) é uma estratégia efetiva para preservar a vida útil da proteína Vip3Aa20 para o controle de S. frugiperda no Brasil. 

 

 

Para saber mais:

Bernardi et al. (2015)

Bernardi et al. (2016)

Bernardi et al. (2015)

 

Foto: Sugayama (2016)

 

Fonte: IRAC-BR

 

Tags:

Spodoptera frugiperda

milho Bt

expressão de proteína

resistência

Vip3Aa20

manejo de resistência

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