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Desvendando o míldio das cucurbitáceas

25/01/2017

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DefesaVegetal.Net

Temperatura e umidade interferem diretamente na esporulação e infecção por Pseudoperonospora cubensis

 

Pseudoperonospora cubensis é o agente causal do míldio das plantas cucurbitáceas. Apesar da doença infectar apenas a folhagem, isso gera uma série de consequências. A redução da atividade fotossintética no início do desenvolvimento da planta resulta em plantas atrofiadas e perda no rendimento da produção. Os sintomas da infecção do míldio ocorrem de forma diferente sobre as culturas de cucurbitáceas hospedeiras.

 

Causa mais perdas às plantações em épocas úmidas e de temperaturas amenas se não for controlada adequadamente. No Brasil, essa doença é bastante comum nas áreas de cultivo de abóboras, melancia, melão e pepino e atinge maior importância na regiões Sul e Sudeste devido às condições ambientais serem mais favoráveis.

 

Pesquisadores chineses investigaram os efeitos da temperatura e da umidade sobre a esporulação e a infecção por P. cubensis. Para isso, inocularam cotilédones de pepino com esporângios e acompanharam o desenvolvimento da planta e do fungo sob condições ambientais controladas.

 

O resultado mostrou que a temperatura necessária para ocorrer a infecção por esporângio de P. cubensis e esporulação das lesões do míldio varia entre 5 e 30ºC. A temperatura ótima estimada foi de 18,8ºC para a infecção de esporângio e 16,2ºC para a esporulação da lesão do míldio. O patógeno formou uma maior quantidade de esporângios quando os cotilédones da doença estavam molhados ou em um ambiente com umidade relativa elevada.

 

Os cotilédones inoculados que foram incubados durante 5 dias uma temperatura de 20ºC em um estufa seca formaram esporângios 4 horas após serem umedecidos quando incubados na ausência de luz. O período de incubação interfere na produção de esporângios – quanto mais extenso o período de incubação, maior a quantidade de esporângios produzidos. O tempo mínimo necessário sob umidade para os esporângios completarem o processo de infecção e foi de 12 horas a 5ºC, 4 horas a 10ºC, 2,5 horas a 15ºC, 1 hora a 20 ou a 25ºC e 6 horas a 30ºC.

 

Conhecer a influência de fatores ambientais sobre a biologia dos fungos fitopatogênicos é de fundamental importância para planejar programas de manejo eficazes para o míldio.

 

 

Para saber mais:

Sun et al. (2017)

 

Foto:

Gerald Holmes (xxxx)

 

Tags:

Pseudoperonospora cubensis

míldio

cucurbitáceas

esporulação

infecção

fungo fitopatogênico

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