Lista de posts
Palmeira rabo-de-raposa da Austrália pode ser importada para o Brasil
17/01/2018
A importação das plantas vindas da Austrália foi autorizada pelo MAPA

A palmeira rabo-de-raposa (Wodyetia bifurcata), planta comum na Austrália e bastante utilizada para paisagismo, poderá ter sementes importadas para o Brasil, de acordo com a publicação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), IN 40 de 13 de novembro [1].
Esta planta, além de chamar a atenção pela aparência de suas folhas com folíolos em diversas direções o que leva à semelhança com um rabo de raposa, gosta de alta luminosidade e suporta bem períodos de baixa disponibilidade hídrica, é importante que o solo seja drenado adequadamente, pois longos períodos de encharcamento apodrecem as raízes.
A regulamentação publicada pelo MAPA determina que as sementes da palmeira rabo-de-raposa sejam acondicionadas em embalagens novas, de primeiro uso, livres de materiais de solo, impurezas e resíduos vegetais. O Certificado Fitossanitário deve ser realizado declarando com quais produtos as importações foram tratadas com o objetivo de controlar os besouros Brontispa longissima, Diocalandra frumenti, Diocalandra taitense e Rhabdocelus obscurus.
Das quatro espécies listadas na IN, duas já são regulamentadas como Pragas Quarentenárias Ausentes no Brasil (D. taitense e R. obscurus) [2], enquanto as outras duas (B. longissima e D. frumenti) chamam a atenção e são tratadas pela primeira vez como pragas com potencial quarentenário para o país.
O estudo de análise de risco de pragas é necessário sempre que for a primeira importação do produto para o Brasil; houver novo uso proposto para o material; o país de origem for diferente dos outros já estudados e se o produto só tiver sido importado antes de agosto de 1997 [3]. Este procedimento é fundamental para determinar os riscos de uma nova introdução no país e evitar que isto ocorra através das medidas determinadas na publicação.
Nota:
[3] Análise de Risco de Pragas - MAPA
Foto:




