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Novo hospedeiro de Colletotrichum nymphaeae no Brasil

18/11/2019

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DefesaVegetal.Net

Relato ocorreu em Anta Gorda, no Rio Grande do Sul

 

A Juglans regia (nogueira) é uma planta nativa da Europa e Ásia Central amplamente utilizada na culinária e confeitaria. No Brasil, possui pouca expressão econômica e é mais cultivada no Sul do país devido ao clima da região, o Rio Grande do Sul se destaca. As principais doenças incidentes são bacterioses e antracnoses. 

 

A antracnose é resultante da infecção das plantas por vários agentes etiológicos, entre os quais diversas espécies de fungos (normalmente pertencentes aos gênero Colletotrichum e Gloeosporium). Dando enfoque ao gênero Colletotrichum, ele abrange alguns patógenos economicamente importantes que infectam uma grande diversidade de plantas em ecossistemas naturais e agrícolas. Causam lesões necróticas que costumam apresentar uma massa de conídios alaranjados, podendo ocorrer em pré e pós-colheita.

 

Frutos de nogueira foram encontrados em um pomar localizado no município de Anta Gorda (RS) com sintomas de antracnose - apresentando manchas escuras, irregulares, deprimidas. A doença afetou cerca de 50% dos frutos. 

 

Após a coleta dos frutos sintomáticos e as análises laboratoriais, as características morfológicas das colônias eram equivalentes ao complexo de espécies de C. acutatum. Através da realização dos testes de patogenicidade os resultados mostraram uma identidade genética correspondente à espécie C. nymphaeae. Este é o primeiro relato dessa espécie causando antracnose em frutos de J. regia no Brasil.


A maioria dos fungos Colletotrichum, como C. nymphaeae, infecta muitos hospedeiros (incluindo ervas daninhas). Esses hospedeiros, principais e alternativos, podem atuar como potencial reservatório de inóculo desse fungo. Além disso, sua capacidade de sobreviver em restos culturais pode contribuir para a permanência do patógeno entre os plantios. Portanto, o saneamento de culturas, eliminação de restos culturais/plantas daninhas e a remoção dos hospedeiros alternativos são práticas importantes para prevenir infecções causadas por C. nymphaeae. Outros métodos convencionais também são empregados para otimizar o manejo da doença, como a utilização de cultivares resistentes e aplicação de fungicidas.

 

 

Para saber mais:

Savian, et al. (2019)

 

Foto:

Info-Farm (xxxx)

 

Veja também:

Defesa Vegetal.Net - Nova praga da pera no Brasil

Tags:

novo registro

Juglans regia

Nogueira

antracnose

Colletotrichum

Colletotrichum nymphaeae

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