![]() |
---|
![]() |
Imagens (clique para ampliar)
Ordem
Hypocreales
Família
Hypocreaceae
Sinonímias
Trichoderma stromatium, Hypocrea stromatica sp. nov. (Teleomorfo)
Alvo(s) biológico(s) autorizado(s) no Brasil
Moniliophthora perniciosa
Identificação
Micélio com hifas irregulares, filamentosas e ramificadas. Os estromas têm aspecto pulvinado, tom que varia de amarelado a castanho-alaranjado. O tamanho vai de 0,5 a 1,3 mm de diâmetro, com contorno quase circular e base constrita. Em cada estroma encontra-se de 15 a 20 peritécios, que são subglobosos, medindo: 114-160 µm de altura e 114-143 µm de largura.
Os ascos são cilíndricos, com oito esporos, com medidas de: 78,0-93,0 x 4,3-5,0 µm, sendo mais espessa na parte apical. Os ascósporos são alongados, constritos no septo, separados em duas células hialinas.
Os conídios são hialinos, mas sua cor muda quando estão agrupados, podendo assumir coloração amarelada, castanho-claro, amarelo-esverdeado ou verde. Conídios isolados podem esporular e formam “ilhas” de conídios na superfície do meio. Desenvolvem-se nos estromas.
Fiálides são agrupadas com formado de ampola, medindo entre 5 e 7 µm de comprimento e 3-4 µm de largura no meio. Setas são aciculares.
Colônias com anéis concêntricos, de cor clara (amarelo-esverdeado) nas áreas mais externas e o centro de cor mais esverdeada.
Bioecologia
Antagonista específico de Crinipellis perniciosa . Micoparasita necrotrófico.
Pode ser encontrado em folhas vivas na copa do cacaueiro e em folhas mortas caídas.
Capaz de realizar recombinação sexual, o que favorece o aparecimento de isolados com carga genética diferente, que podem exercer maior ou menor antagonismo sobre C. perniciosa. Temperatura de crescimento ideal: 25 ºC.
T. stromaticum parasita M. perniciosa, acelerando a decomposição dos tecidos mortos, reduzindo a produção de basidiocarpos de M. perniciosa, evitando a disseminação da doença.
Produção e liberação em campo
Conforme bula do produto.
Eficácia
Estudos relatam eficiência de T. stromaticum no controle de M. perniciosa em 80,90%.
Referências
University of Hertfordshire (xxxx) - <http://sitem.herts.ac.uk/aeru/bpdb/Reports/2048.htm>
Pinto et al. (xxxx) - <https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/15427/1/2007AA022.pdf>
Bezerra et al. (2003) - <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582003000400010>
MycoBank - <http://www.mycobank.org/Biolomics.aspx?Table=Mycobank&MycoBankNr_=467441>
Russoman et al. (xxxx) - <http://www.biologico.sp.gov.br/artigos_ok.php?id_artigo=172>
Souza et al. (2006) - <http://apsjournals.apsnet.org/doi/pdf/10.1094/PHYTO-96-0061>
Souza et al. (2008) - <http://www.marscacau.com.br/web/wp-content/uploads/2011/06/Trichoderma_Pomella6.pdf>
Elaborado por: Polyana Karine